Emigrantes portugueses escravisados em França e Suiça
Exploração, salários baixos e promessas nunca cumpridas. Em uma recolha detalhada desses últimos dois anos. Uma realidade verdadeiramente assustadora que dezenas de emigrantes enfrentam quando saem de seu país, procurando uma vida melhor para si e sua família. Ao todo foram 63, as queixas realizadas só pelos portugueses, quase todas elas por causa de uma excessiva exploração no trabalho, sobretudo verificado em países como França e Suíça.
Apesar das promessas e de salários acima da média, muitas vezes os emigrantes são enganados pelas empresas que Os contrataram, mas que não cumprem com os contratos assinados.
França é o país que lidera com o maior número de denúncias de imigrantes que estão passando muito mal, sobretudo porque as empresas onde trabalham não respeitam os trabalhadores honestos e dedicados, não pagando a tempo ou então explorando os imigrantes diariamente, que por vezes se sujeitam a trabalhar mais de 14 horas diárias, número que é completamente ilegal na Europa,
A Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas assegura que todas as denúncias sejam tratadas com muita seriedade, conseguindo que empresas que cometem esse tipo de crimes acabem por fechar em países como a Suíça e França. Graças a esse apoio e trabalho incondicional, nestes dois últimos anos, foram bem melhores que em 2013, sendo que em média as queixas dos emigrantes desceram cerca de 30%.
Para Ricardo Cunha, emigrante na Suiça, "os nossos emigrantes, portugueses, são explorados e tratados como animais da pior espécie! Os portugueses honestos são olhados de lado.Uma discriminação total. Não se iludam. Os imigrantes portugueses mereciam a melhor sorte deste mundo. Chega de discriminação e escravidão"! Alegou.