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Portugal em “guerra civil”

Há anos que Portugal se debate com o problema dos incêndios. Todos os verões o país entra no outono vestido de luto. Até aos dias de hoje ninguém conseguiu detectar onde esta o epicentro desta “guerra civil” que mata física e psicologicamente muitos dos, ainda residentes, portugueses. Apontam o dedo aos emigrantes que vêm ao seu país em férias e que descuidadamente fazem queimadas negligentes, mas até ao momento ainda nenhum desses cidadãos, que lutam além fronteiras para enriquecer Portugal, foi detido ou condenado por fogo posto. Pelo contrário; são esses os primeiros a estar na linha da frente no combate às chamas. Muitos deles acabam por perder anos de vida de trabalho árduo, mais de doze a catorze diárias, nas chamas que consomem casas e matas.

Guerra civil Portugal.jpg

Portugal tem dois grupos em “guerra civil”: de um lado estão as vítimas dos incêndios e do outro os soldados de “chumbo” que se submetem a ordens milionárias dos seus comandantes. Não se conhecem bombeiros que ostentem quaisquer sinais de riqueza; destes apenas conhecemos sacrifício, dedicação e mesmo a dádiva da vida em prol dos outros. Já dos comandantes, alguns, felizmente que não são todos, saíram da falência para a riqueza após passarem para o comando de corpos de bombeiros ou outros organismos da Protecção Civil nacional. Um lugar que continua a ser politico e não por competência ou formação para o cargo que ocupam. Alguns deles pagam mesmo, mais que uma vez as competências de comando na Escola de Bombeiros. Mas já mais a justiça, que se diz democrática e isenta, deu conhecimento das conclusões dos vários inquéritos que a Polícia Judiciária abriu a alguns comandantes de bombeiros e protecção civil em Portugal. Todos sabemos que a revolução dos cravos de 1974 foi uma “guerrinha” entre oficiais milicianos e oficiais da Academia Militar que levou os militares às ruas até à capital. Aproveitada por aqueles que espreitavam uma oportunidade para se instalar na Republica portuguesa. Se algum dia existiu Democracia em Portugal, pois foi cura de pouca ordem. Todos os anos são denunciados escândalos de corrupção de milhares de milhões de euros, mas os acusados são poucos e quando o são é de pouca monta criminal (Ex: €100.000). Será que se for possível acabar com o favorecimento e corrupção conseguimos minimizar a “guerra civil” dos incêndios? Acordem meu povo! Precisamos de renovar ou mesmo dar inicio a um país para todos os portugueses e não um país de apenas alguns grupos nacionais e estrangeiros que controlam o monopólio das potencialidades económicas nacionais, através de métodos corruptos. Portugal é o nosso país!

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